7 coisas que você não sabia sobre o Umbral

Todos já ouvimos falar dele no terreiro, no centro espírita, em palestras ou em um livro, mas o tema é complexo e ainda há muito mais para aprender sobre. O quanto você sabe sobre o umbral?

1- O Umbral não é um lugar e sim uma faixa vibratória.

Pode ser complicado de entender, mas é bom lembrar que, tratando-se da espiritualidade, não existem exatamente “lugares” distribuídos no espaço da forma que entendemos aqui no plano físico. Aqui temos uma cidade ao lado da outra, uma floresta, um oceano, cada um ocupando seu lugar. Na espiritualidade não existe matéria. As colônias não necessariamente estão flutuando nas nuvens e o Umbral não é necessariamente “um lugar ruim para onde vão os espíritos maus”. Quando alguém, em consequência de suas escolhas durante aquela encarnação, desencarna com uma vibração densa, estará em sintonia com a vibração de outros espíritos que já se encontram nessa faixa; por atração, agrupam-se. Como há grandes quantidades desses espíritos (muito mais que imaginamos!), a força mental deles plasma os cenários que costumamos ver descritos em obras sobre o Umbral.

 

2- O Umbral não é um grande pântano escuro.

Ao contrário do que costumamos pensar, o Umbral não é inteiro uma grande poça de lama numa noite eterna, repleta de árvores ressecadas e espíritos vagando sem rumo. Esse cenário existe sim e foi citado principalmente no livro Nosso Lar, ditado pelo espírito André Luiz e psicografado por Chico Xavier. Trata-se do Vale dos Suicidas, a região do Umbral onde esse espírito esteve, e por isso temos essa descrição. Há várias outras regiões, níveis diferentes de densidade vibratória e paisagens, incluindo desertos, cidades e oceanos.

 

3- O Umbral está cheio de espíritos com muito, muito conhecimento.

Não é porque temos conhecimento que o usaremos para o bem; esse é o motivo para vários espíritos estarem no Umbral nesse momento. Há poderosos magos, pessoas que foram cultas, poderosas, líderes, pessoas que se consideravam muito religiosas e corretas quando vivas! São exemplos de quem teve o conhecimento, mas não a sabedoria para fazer o bem.

 

4- Muitos espíritos estão no Umbral porque querem, e não porque estão “presos” lá.

Veja bem; na doutrina católica o Inferno é descrito como sendo guardado por demônios com chicotes nas mãos, com portões e muros que seguram as almas sofredoras lá dentro. Isso não existe no Umbral. Nenhum trabalhador da luz foi buscar alguém no momento de desencarne para levá-lo a um julgamento e decidir se seriam mandados para as colônias ou para o Umbral. Esse processo acontece por afinidade energética. No caso de obsessores e kiumbas, eles desejam continuar no umbral para que possam seguir com seus trabalhos de magia negra, influências negativas em encarnados, etc. Eles sabem que, se forem resgatados e levados às colônias, não poderão mais fazer isso; simplesmente preferem continuar nas trevas. Espíritos sofredores, perdidos e confusos costumam ser mais facilmente resgatados, pois percebem na luz das equipes de resgate um conforto e salvação.

 

5- Obsessores são muito bem organizados.

Por trás de um processo obsessivo, algumas vezes não está apenas uma “alma penada” perdida por aí. Existem organizações inteiras lideradas por kiumbas poderosíssimos que têm alvos específicos como atacar governantes, megaempresários, líderes religiosos e pessoas influentes no geral para que, através das ações deles, possam causar mais dor e sofrimento na Terra. Em vez de piorar o vício de uma pessoa em bebida alcoólica, aumentam a ganância dos empresários por trás desse setor para fazer com que a produção e venda aumente e chegue a mais pessoas. Em vez de incentivar um jovem a cometer suicídio, inspiram os músicos de uma banda famosa a compor canções que induzam cada vez mais esse tipo de pensamento em vários fãs. Por aí vai.

 

6- Todos passamos pelo Umbral ao desencarnarmos.

Nem que seja por um instante, no caso de um espírito evoluidíssimo, todos passaremos por ele. Trata-se de um processo necessário de decantação, limpeza, descarrego energético para que possamos seguir; seja para as colônias, seja para um hospital do plano espiritual, seja para passar mais um tempo em um setor específico do umbral. 

 

7- Sempre é possível sair do Umbral.

A doutrina espírita não acredita em uma condenação eterna. No momento em que aquele espírito perceber seu estado lastimável e tomar consciência de suas ações, terá todo o direito de pedir ajuda. E essa ajuda virá, nem que ele passe trezentos anos nas trevas até perceber que precisa dessa ajuda. A maior caridade que existe é estender a mão para aquele que fez o mal. Amar o próximo é muito fácil quando ele é seu amigo. Você seria capaz de amar e perdoar seu inimigo, assim como fez Jesus?

 

por

Talita Emrich é médium da Casa de Caridade Portal de Aruanda, terapeuta nível III do Reiki e graduada em Literatura. Atualmente escreve os artigos sobre a espiritualidade aqui no Pontos de Umbanda.




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